September'16

Ao contrario das grandes reflexões mensais que já fiz neste blogue, Setembro não foi um mês perfeito. Foi um mês de extremos, de confrontos, mas também de novidade e de descoberta. Foi difícil e conturbado e houve quebras de confiança quebras de promessa, faltas de respeito, confusões e discussões. Foi muito difícil para mim, não estou habituada a ter tudo aquilo a que estou habituada de pernas para o ar e não saber o que vem aí, como resolver ou o que fazer para tentar emendar estragos. Setembro foi recheado de dias em que o que mais quero é um novo dia para começar de novo e um novo dia em que esteja tudo bem e em que as pessoas que eram mais unidas não discutem e não se insultam. Fiquei farta e houve muitas lágrimas a escorrerem pela cara, não foi mesmo nada fácil. felizmente tudo está a entrar nos eixos e isto foi só uma brusca desintoxicação de pessoas que faziam parte da minha vida, às vezes é necessário isto acontecer.

Mas por outro lado em Setembro fui passear e pude rever os meus amigos da escola, regressei à rotina habitual, num novo ciclo da minha vida, com novas disciplinas, novos professores, nova turma, novo horário ao qual ainda me estou a habituar. Os treinos voltaram na máxima intensidade, a minha treinadora casou, fizemos um projecto comunitário para dar como encerrado o Go3, fui visitar a avó, vi algumas partes dos Jogos Paralímpicos, escrevi sobre Paris, discuti Harry Potter, fui para Hogwarts, tive azares mas também tive momentos de felicidade genuína e o que importa é que já sei que depois de tempos muito negros vêm dias incríveis e que valem a pena. As coisas são passageiras e tudo fica bem. Acredito muito nisto. Também em Setembro entreguei a ficha de inscrição para o intercâmbio (se conseguir ir para onde quero vou visitar duas capitais europeias onde nunca estive numa semana!), fiz novos amigos, descobri que fui aluna de mérito, fiz planos já para 2017, falamos por alto de viagens completamente concretizáveis, personalizei os meus cadernos, celebrei medalhas, vesti a farda dos escuteiros várias vezes, regressei à piscina, corri muito e enfim. Foi um mês muito preenchido e diversificado. Um mês de inicio, de mudança e de reviravolta. Este ano lectivo muita coisa vai mudar, não só a  nível escolar, e estou um pouco apreensiva mas tudo há-de correr pelo melhor.


TRAVEL GUIDE: PARIS | Palais Royal

Foi graças ao Instagram do Cup of Couple que descobri este local  muito fotogénico e reconhecido pelas colunas brancas e pretas espalhadas simetricamente pelo recinto. O Palais Royal é um sítio gratuito, com muita pinta e que para além das colunas terem tamanhos aleatórios tem umas arcadas e uns candeeiros deslumbrantes. Para lá disto há um jardim recheado de esplanadas e de pessoas bem dispostas a ler e a conversar e de miúdos a brincar. O Palais Royal acolhe o Ministério da cultura e  o Tribunal Constitucional e à volta do átrio há muitas lojas e bem no centro do jardim podemos encontrar uma fonte. Foi daqueles locais inesperados com a sua delicadeza e charme próprio e na minha opinião o edifício que o circunda bloqueia o som o que o torna num sítio calmo no meio da algazarra que há nos arredores do Museu do Louvre. Um sítio de visita rápida e com uma vibe descontraída que dá para tirar fotografias engraçadas empoleirados em cima das colunas ou a passar pelas árvores cortadas geometricamente, daqueles achados, mesmo!

TRAVEL GUIDE. PARIS | Museé Rodin

Estamos quase na recta final das publicações sobre Paris e hoje o sítio do qual vos vou falar foi o meu museu preferido (também gostei muito do Louvre mas este é diferente) e tal como o Museé D'Orsay é o favorito da minha mãe este é o museu parisiense favorito do meu pai e obviamente com tantos dias à disposição não podia faltar na lista de locais a visitar. É um museu de arte mas não é um museu de arte muito comum, na minha opinião .

Bem pertinhos do Hôtel des Invalides (que tem uma cúpula lindíssima de fotografar!) encontramos o Museé Rodin que ocupa o antigo edifico de um Hotel onde Auguste Rodin normalmente pintava. É um edifício belíssimo cheio de obras de arte. No exterior temos um belo jardim com algumas esculturas entre elas O Pensador, O Beijo ou os Portões do Inferno (aqui podemos ver os estudo da obra que está exposta no Musee d'Orsay) e no interior pinturas da colecção privada do Auguste Rodin como algumas obras de Monet ou de Camille Claudel. Apesar de haver pintura este museu é muito mais virado para a escultura.

Mas este museu tem uma particularidade especial da qual eu não fazia ideia antes de lá entrar. Não estão expostas somente as obras finais, podemos também ver os estudos para a obra final. Assim dito parece desinteressante mas achei muito engraçado compreender como sempre se fizeram as esculturas que tanto gosto de ver em museus. Para ser sincera achava que esculpir era algo complicado mas não pensava que fosse tão trabalhoso mas no Museé Rodin aprendi que as esculturas em bronze são muito demoradas e feitas com inúmeros moldes, materiais e técnicas até chegar àquilo que vemos. Descobri que em mármore não começam a esculpir à toa mas que têm medidas certas e que os estudos feitos com outros materiais os ajudam. O Museé Rodin é também o trabalho de bastidores atrás das obras e intensificou a minha paixão por escultura. Talvez eu seja só pouco culta mas não tinha a noção do quanto trabalho dava esculpir e por esta visita dou muito mais valor aos escultores e às suas obras.

Este sítio é belíssimo (como já puderam compreender pelos meus relatos a grande maioria dos edifícios de Paris são belos, românticos, sofisticados e de cortar a respiração), tem umas salas deliciosas que transbordam conhecimento, trabalho e persistência. Garanto que saí do Museé Rodin incrédula com o trabalho dos escultores e da paixão, das emoções e da força que são capazes de transmitir através da sua arte. Fiquei fã e apesar de não ser muito grande e de o ter visto todo quero muito revê-lo. Foi uma enorme surpresa e não estava mesmo nada à espera de gostar tanto!


TRAVEL GUIDE: YERRES | Parc Caillebotte

Na nossa ida para Barbizon passamos por uma terrinha giríssima chamada Yerres e uma das grandes atracções desta vila é o Parc Caillebotte. Esta é a propriedade do pintor Caillebotte (já repararam que esta viagem foi bem virada para as origens dos pintores e das pinturas? A Escola dos Impressionistas de Barbizon, a Casa do Monet em Giverny e o Parc Caillebotte) e podemos dizer que é um parque da vila. Tem inúmeros pequenos edifício deslumbrantes inspirados em arquitecturas como a renascentista, a neoclássica entre outros e uns jardins de perder de vista.

Podemos passear pelos agradáveis jardins (onde vemos muita gente a fazer exercício, a ler, a fazer um piquenique ou simplesmente a passear) e à beira rio (onde podem dar uma volta de barco), com pontes e obras de arte espalhadas pelos relvados. É uma propriedade extensa a cerca de vinte cinco quilómetros de Paris, gratuita e de uma beleza e história lindíssima. Era esta a casa de campo de um dos pais do Impressionismo e um dos locais onde mais se inspirou para pintar alguns quadros que vi em museus da capital. Perfeito para fugir à cidade e à algazarra.


TRAVEL GUIDE: PARIS | Arco do Triunfo

O Arco do Triunfo é à parte da Torre Eiffel, claro, um ícone da capital francesa e, depois das torres de Notre Dame foi o único local ao qual eu quis mesmo subir. As escadas em caracol são imensas mas dão-nos a chance de estar bem alto num sítio aonde todas as ruas da cidade vão dar. Sendo uma cidade geoconcêntrica (Aprendi isto em Geografia há uns anos e nunca mais me esqueci!), vêm dar algumas avenidas bem famosas como a dos Champs Élyseés (onde não consegui subir a pé mas subi inúmeras vezes de carro e de autocarro). Foi um monumento construído para comemorar as vitórias das batalhas de Napoleão e se observarmos os detalhes podemos ver os nomes das batalhas e dos soldados inscritos no monumento.

O Arco do Triunfo fica no meio de uma rotunda e por isso há uma passagem subterrânea tanto para o centro da rotunda como para a fila para subir. Sobe-se o primeiro lance de escadas e chega-se a uma sala com uns bancos para descansar (bem ditos sejam!) onde podemos observar os outros arcos do triunfo à volta do mundo e onde o Arco Triunfal da Rua Augusta marca presença. Depois do descanso voltamos a subir outro lance de escadas até ao topo. E tem uma vista belíssima para os telhados cinzentos e as casa bejes, para a algazarra do trânsito e para a infinita cidade que é Paris e que nunca mais acaba. Exactamente alinhado com este existem mais dois arcos do triunfo, um no Louvre e outro noutra ponta da cidade já com um ar bem mais moderno.

É um sítio a visitar pela história e imponência do monumento e pela sua importância histórica e patriótica.

TRAVEL GUIDE: PARIS | Sainte Chapelle

Na minha opinião (e na dos meus pais) esta é a igreja mais bonita de Paris e segundo a minha mãe é uma das mais bonitas que já visitou no mundo. Esta é uma igreja constituída por duas igrejas, uma no piso de baixo e outra no piso de cima. São ambas bem diferente e achei imensa piada ao facto de estas estarem sobrepostas. Quando entramos vemos a primeira capela (a de baixo) que é muito pouco convencional. Tem um tecto baixo, pouca luz, com muitas colunas e flores de lis sobre o azul das abóbadas. Depois é possível subir por umas escadas para a capela superior, esta com um tecto alto, vitrais de cortar a respiração e pormenores soberbos. Os vitrais típicos da arquitectura gótica (que a par da barroca é a minha favorita!) lêem se de uma certa maneira e contém histórias. Enquanto lá estávamos estava um guia a explicar em francês tudo ao pormenor com uma paixão enorme por aquilo que falava. Segundo os meus pais (porque para mim era bem complicado compreender) foi muito interessante e havia curiosidades bem giras, que estes depois me transmitiram. É belíssima e tirem um tempo para apreciar por completo este local quer sejam crentes ou não. É uma igreja que não tem mais essa função e que neste momento é somente o palco de muitas visitas. Tirem algum tempo para apreciar os vitrais, as cores as luzes, porque é absolutamente deslumbrante.


Secundário

E foi ontem que comecei uma nova etapa da minha vida. Estou no Secundário. Já não vou ter que ter que estudar coisas chatas que eu nunca gostei como Físico-Química, Ciências ou Matemática e vou poder finalmente focar me naquilo que realmente me apaixona: a História e as línguas. Vou dizer adeus às cadernetas e às notas de zero a cem e de um a cinco e dar as boas vindas às notas até 20 valores. É uma nova realidade à qual me quero habituar bem já que a transição do segundo para o terceiro ciclo foi horrível e custou me muito, felizmente trouxe-me muitas lições e aprendizagens. Tenho metas e objectivos, já comecei a ver cursos que me interessam (para os curiosos relações internacionais e turismo estão de momento no topo da minha lista!), já comecei a ver algumas médias para começar logo no inicio a trabalhar e a batalhar porque já ouvi milhões de vezes o discurso que tenho que me esforçar muito no décimo porque porque a média do décimo estraga sempre a média para o Ensino Superior, enfim. Estou muito curiosa com Macs a matéria parece realmente útil e interessante, inglês mais do mesmo, estou assustada com o livro de português por ser gigante, a matéria de História e de Geografia segundo vejo deixa um pouco a desejar (a matéria deste ano não é a que mais gosto). Mas estou entusiasmada por só levar duas amigas comigo e por ser um mundo todo novo. Tenho metas e quero trabalhar a sério e dar o melhor que consigo. À parte disso este ano vou tentar fazer intercâmbio e espero mesmo ser escolhida para participar neste projecto. O décimo vai me trazer muita coisa e espero aprender muito tanto a nível escolar como pessoal.


TRAVEL GUIDE: LISBOA | Arco Triunfal da Rua Augusta

O Terreiro do Paço e a Rua Augusta são dos meus locais favoritos na nossa capital e já queria subir ao Arco Triunfal há muito tempo. Não é caro (penso que foi cerca de dois euros) e sobe-se até meio de elevador e o resto por escadas (se já subiram por exemplo aos Clérigos ou ao Arco do Triunfo em Paris isto é só o aquecimento, é pouquinho. E dá-vos a oportunidade de ter uma vista única sobre o rio, o Terreiro do Paço, a Rua Augusta, a Ponte e Lisboa inteira. Não é um espaço grande mas podemos descontrair e apreciar uma das mais belas capitais. Observar as estátuas que parecem bem pequeninas de baixo mas que triplicam a nossa altura quando estamos lado a lado e ainda decifrar os nossos locais preferidos por entre as ruelas e os telhados cor-de-laranjas tão típicos. É giro, rápido de visitar e não achei caro. Este é também o palco de alguns espectáculos de luz e multimédia que têm acontecido ocasionalmente! E tem uma panorâmica deslumbrante! Fiquei verdadeiramente encantada!


TRAVEL GUIDE: PARIS | Love Locks

Hoje não é dia de publicação sobre um local especifico é mais de uma característica. Paris é a capital dos cadeados, do amor e de tudo o que gira à volta disso e há milhares para fotografar. Achei giríssimo explorar aquilo que diziam, aqueles que estavam escritos, os que estavam gravados e que tinham sido feitos de propósito, as mensagens escritas nos locais e mais uma panóplia de coisas.

Não procurem muito, cadeados há em todo o lado e com certeza que vão tropeçar neles. Onde vi mais foi na Pont Leopold Sedar Senghor  e num gradeamento enorme na ponta da Ile de la Cité (que é um sítio giríssimo de passear sobretudo ao entardecer!) mas não vão durar muito pois vão ser retirados devido ao perigo de caírem. Na ponte já havia arames cortados para retirarem os cadeados e não faltará muito para retirarem todos os outros. Atenção que não há cadeados na Pont des Arts que foi onde toda esta loucura de selar o amor em locais bonitos e de atirar a chave para a água começou. A Pont des Arts está coberta de vidro e há zero cadeados.

Não é uma atracão mas era algo que eu queria muito fotografar, mesmo! Os laços pessoais são mais importantes que um pedaço de metal num sitio bonito mas acho muita piada à tradição. Eu própria adoraria um dia colocar um cadeado em Paris. Dizem que vão fazer um sítio especifico para todos os apaixonados selarem o seu amor sem risco de acidentes e que assim seja, já que é engraçado! Os cadeados estão em todo o lado e apesar de ser perigoso (porque são várias toneladas) é algo que nos lembra instantaneamente da cidade. Se há gradeamento há cadeado. Isso é certo.


TRAVEL GUIDE: FONTAINEBLEAU | Dois Castelos

Naquela onda de "já que estamos aqui.." na nossa ida a Barbizon aproveitamos para dar um saltinho a dois castelos das redondezas: O Castelo de Fontainebleau e o de Vaux le Vicomte. Não entramos no interior de nenhum, mas vimos os jardins e pude conhecer um pouco da história de cada um deles.

O castelo de Fonatinebleau  é famoso por ser o cenário do videoclip Born To Die da Lana del Rey (e obviamente por motivos históricos e arquitectónicos) e aí dá para ver o quão bonito é por dentro, uma verdadeira riqueza da arquitectura e da arte! Não conseguimos entrar mas pudemos passear pelos jardins com um enorme lago com muitos barquinhos e muitas pessoas nas margens a jogar às cartas, ler ou a fazer yoga. É sítio onde reina a calma e a boa disposição. Sem dúvida um jardim com uma vibe muito porreira!

Depois fomos ao castelo de Vaux Le Vicomte que tem uma história verdadeira bem engraçada. O Rei Sol tinha um ministro que mandou construir este palácio. Este tinha grandes salões, uns jardins de perder de vista e teve uma festa de inauguração do outro mundo. Luís XIV ficou tão invejoso que mandou matar este seu ministro e anos depois mandou erguer Versalhes que foi muito inspirado neste e um pouco do espírito "toma, toma! O meu é melhor que o teu!". Interessante, não?

Tenho muita curiosidade em visitar o interior de ambos mas infelizmente já tinham fechado mas pelo menos deu para apreciar por fora e para sonhar com um passeio por dentro dos castelos. Estão repletos de cidadãos bem dispostos que adoram o seu património e que o aproveitam muito e de turistas que gostam de passeios por sítios bonitos.

[Somente a última foto é Vaux Le Vicomte]



Neste ano lectivo vão haver muitas mudanças em alguns aspectos da minha vida, o que não é necessáriamente mau!

TRAVEL GUIDE: PARIS | Dois Locais Que Não Gostei de Visitar

Assim como recomendo locais eu também deixo de recomendar aqueles locais que não me fizeram sentir bem ou que não valem a pena. E foi isso que senti no Père Lachaise e no Palais de la Decouverte.

Primeiramente, o Père Lachaise que é um cemitério enorme que atrai muito turistas por ser o local onde estão sepultadas pessoas como o La Fonatine, Jim Morrison, Choupin entre muitas outras personalidades. Porque é que eu não gostei? Porque não é um sitio para mim, não me sinto confortável nem bem em cemitérios. Mas aquilo que me fez completamente abater foi o túmulo de uma rapariga jovem que faleceu no ataque do Bataclan. Eu não aguentei e senti-me tão mal. Ver na televisão é uma coisa mas ver as consequências dos malvados actos é muito pior. Não fotografei a campa dela por respeito, obviamente. Havia muita gente a deixar lembranças à jovem rapariga e foi muito triste. Acho só esquisitos estes locais e tudo o que os envolve e por esse motivo é um sítio ao qual eu não quero regressar. Não gosto de cemitérios, aliás nunca gostei e apesar de este ser famoso e ter algumas características interessantes este não mudou a minha opinião e sentimentos sobre estes sítios

Já o Palais de la Découverte o cenário é diferente. É um edifício belíssimo (alerta fashion geeks! Loja Elie Saab nas redondezas!)  e que deixa muito a desejar. Os meus pais tinham lá ido há mais de dez anos e continua igual, ou seja não evoluiu e não está adaptado aos miúdos de hoje. Está tudo muito ultrapassado, as colecções são pobres e por muito que eu procurasse não havia uma única legenda noutra língua que não francês. A única parte gira eram as experiências em que punham os cabelos das meninas em pé e coisas com electricidade e magnetismo. Achei muito pobre tudo, até o espaço dos dinossauros e fiquei triste porque foi um dos poucos sítios que paguei para entrar.

TRAVEL GUIDE: PARIS | Museé du Louvre

Havia dois locais aos quais eu queria mesmo ir nesta viagem: Versalhes e Louvre. E visitar este museu mais que obrigatório e foi o realizar de mais um sonho. Acreditem ou não eu não apanhei fila de espera para entrar no interior. Não entrem pela pirâmide (é aí que as pessoas sabem que se entra e onde todas se aglomeram!), saiam na estação Palais Royal - Museé du Louvre em vez de saiem em Pyramids ou em Louvre Rivoli e sigam as indicacções que vos levam para o subterrâneo (atenção façam isto se não pagarem ou se tiverem passe ou bilhete impresso!), passam na segurança e tadaaaa! Estão de repente debaixo da icónica pirâmide de vidro. Peçam um mapa e lancem-se nos intermináveis corredores do maior e mais famoso museu do mundo!

É impossível ver tudo num dia e nós reservamos somente uma manhã para o ver e para ver as obras mais famosas e outras nas quais tínhamos interesse, foi suficiente. Entre imensas obras dos artistas mais famosos do mundo e de todas as partes do mundo podemos ver arte africana, árabe, grega, francesa, europeias, orientais, egípcias entre muitas muitas outras. Podemos ver a Vénus de Milo, a Mona Lisa (não vão para o mar de gente, segundo a minha família a exposta não é a obra verdadeira), a Victoria de Samotracia (a minha escultura favorita não só pelo sítio lisonjeador onde está mas pelo poder e força que transmite!), a Liberdade Guiando o povo, A coroação e Napoleão (que foi a minha pintura favorita por tudo o que representava e pela sua imensidão) os escravos, a Morte da virgem entre muitos muitos outros. As obras mais famosas estão sinalizadas e indicadas, não se preocupem.

Apreciem também os tectos a arquitectura do edifício (pequena confissão: havia vezes em que os meus pais estavam a olhar para as obras e lá estava eu com o olhar fixado nos tectos trabalhados!), os claustros e as salas porque o edifício em si já é uma obra de arte! Também tive curiosidade em observar arte flamenga já que estou a pensar em ir à Bélgica ou à Holanda nos próximos tempos! Tracem o vosso rumo para não se perderem pelas galerias que não são aquilo que querem ver e aproveitem o banho de cultura artística que este museu vos dá. Tenham sempre a noção de ir a  uma boa hora porque como é óbvio está cheio (mesmo assim há salas nos confins do Louvre que estão vazias) e observem aquilo que faz o vosso coração bater mais forte.

Pessoalmente gostei muito de escultura grega e de algumas pinturas. Saiam e vão tirar todas as fotos e mais algumas à pirâmide e a segurar nela (há uns blocos em várias partes da praça para esse efeito) e desfrutem da beleza do exterior do museu.  Sugiro também que desçam ao centro comercial Carroussel du Louvre e que vão ver a pirâmide invertida, é super giro!

O Museu do Louvre é obrigatório e pude compreender porquê. É uma riqueza por dentro e por fora por tudo aquilo que tem exposto e pela nossa interpretação, se tiverem a oportunidade vão que não se vão arrepender e desfrutem do ambiente de cultura e de fascínio. É lindo e quero muito voltar para ver tudo o que deixei por ver.


EAT&DRINK | Pastéis de Belém

Os pastéis de Belém vêm em todos os guias turísticos da nossa capital e a loja não passa despercebida pelos que passam na rua já que a fila tem muita gente. Tinha provado uma das iguarias mais portuguesas de sempre quando era mais nova mas nunca tinha entrado no espaço. Surgiu a oportunidade quando fui passear com os meus primos franceses por Lisboa. Sempre que vêm cá não perdem uma oportunidade de lá ir e eu compreendi o porquê. A massa folhada aveludada e incrivelmente estaladiça e crocante e saborosa que contrasta com o creme de nata suave, doce e suculento. Daquele que não enjoa e que pede sempre por mais. O truque neste estabelecimento é entrar para uma das salas no interior em vez de ir para a fila do take away já que não se apanha muita fila e ainda é possível ver as funcionárias a fabricar centenas de pastéis que satisfazem as barrigas dos gulosos locais e estrangeiros. Com canela ou açúcar em pó o estômago pede sempre por mais e sim, também considero que são os melhores pastéis de nata que já provei. Esperava que fosse mais do mesmo mas não foi e o secretismo da receita continua a ter a sua piada. É um sítio obrigatório onde todos os turistas que vão e que nós também devíamos experimentar um dos nossos doces mais tradicionais no sítio mais tradicional. O nosso atendimento foi muito porreiro e estava tudo delicioso e não tive a noção do preço já que a família faz sempre questão de pagar. Aprovado!


TRAVEL GUIDE: PARIS | Torre Eiffel e Trocadéro

Como é mais que óbvio tivemos que ir ver o ex-libris da cidade, o símbolo que representa a capital e o país e ícone da arquitectura do ferro. Pois é, fomos ver a Torre Eiffel. Não subimos porque eu não fiz questão de subir, já tinha ido até ao segundo andar em 2009 e como esta viagem era muito direccionada para mim, porque os meus pais já tinham visto quase tudo severas vezes, não quis subir e por isso aproveitei outros locais que queria mesmo visitar. Pude ver Paris do cimo de outros edifícios, não me apetecia estar em filas de no mínimo duas horas, não me quis dar ao trabalho. Mas observar a torre icónica de frente é um luxo. É linda e intemporal e o melhor local para tirar fotografias é no Trocadéro. Este é mesmo o local certo para pegares no cimo da torre ou segurares a base no braço. Há muita gente mesmo a tentar fazer o enquadramento perfeito e é um sítio muito concorrido tanto para turistas como para noivos em sessão fotográfica. Sugiro que façam como nós: saiam na estação Trocadéro tirem as típicas fotos clichés de turistas e desçam até quase à base da Torre (não dá para ir para debaixo da Torre se não forem subir não sei se é por uma questão de segurança ou de organização nas filas e.t.c.) tirem mais fotos incríveis e apanhem um cruzeiro no Sena e dêem uma voltinha pela cidade ou então passeiem pelo Champ de Mars. É muito giro e recomendo imenso.


TRAVEL GUIDE: PARIS | Centre Georges Pompidou

O edifício destaca-se de todos os outros por ser meio que esquisito. É verdade, o Centre Georges Pompidou não tem rigorosamente nada a haver com a arquitectura típica de Paris. É um edifício estranho e arrojado cheio de tubos com um estilo industrial e verdade seja dita, lá dentro há colecções de arte moderna e contemporânea tão ou mais bizarros que a arquitectura deste museu. Após entramos temos que subir até aos andares que queremos pelas escadas rolantes que estão num dos tubos mais salientes da fachada principal.

Podemos ver esculturas, fotografias, pequenas artes manuais, pinturas e um monte de coisas estranhas pelos corredores do Centro de Arte Moderna Georges Pompidou. Podemos ver Andy Warhol, Picasso Matisse e tantos outros nomes das últimas décadas que gostava de ser culta o suficiente para os reconhecer. A arte moderna é algo muito esquisito que eu gosto de apreciar e de tentar compreender quer seja uma tela preta, um prego no chão ou um jogo de luzes. A arte moderna é isso, é o imprevisível e o estranho (acreditam que está lá exposto um urinol?). Particularmente gostei de algumas esculturas e designs em néon mas havia quadros, cadeiras, um monte de papel rasgados, eram muitas as obras para falar delas todas mas fiquem a saber que vão encontrar as coisas mais incomuns nos andares deste complexo. Não fiquei loucamente apaixonada nem foi o melhor museu de arte moderna e contemporânea que já visitei mas gostei.


TRAVEL GUIDE: PARIS | Museé de l'Orangeie

Este é um museu muito pequenino que fica pertinho do Jardin des Tuileries (que já agora é muito bonito de passear!) e que se vê todo em meia hora ou quarenta e cinco minutos, sim é mesmo pequenino. Contém pintura impressionista e pós impressionista e fica na Place de la Concorde, um dos locais centrais da cidade. Contém Picasso, Rousseau, Cézane, Mátisse, Monet, Renoir entre outros mas o que nos atraiu a este museu foi mesmo os nenúfares que vimos ao vivo em Giverny, sim outra vez. O Monet pintou nenúfares e os seus belíssimos jardins imensas vezes e esta foi mais uma oportunidade para ver a versão em tela de um local tão esplendoroso como os jardins do Monet em Giverny. Mas não são quadros de tamanhos ditos normais (para mim normal é um quadro do meu tamanho ou menor), não, os quadros são gigantes e estes cobrem as paredes de várias salas ovais. São salas silenciosas onde reina o bom estado de espírito e a calma que as cores dos nenúfares transmitem. Aquilo que mais gosto na arte impressionista é que de perto parecem borrões de cor à toa mas de longe fazem sentido todas as manchas de tinta juntas, é algo impressionante que me apaixona. Depois podem ir ver as obras dos outros artistas mas as cores lindas dos nenúfares não deixam ninguém indiferente. O interior vê-se muito rápido já que o edifício foi em tempo a estufa do jardim. Eu gostei imenso, sem confusões e com toda a paz que a arte nos consegue transmitir.

A fotografia não é da minha autoria mas transmite melhor a harmonia das salas ovais do que aquelas que captei.

TRAVEL GUIDE: PARIS | Ópera Garnier

Este foi um dos último locais que visitei na capital francesa (quase se estejam a perguntar, sim, estou a publicar todos os locais a que fui por ordem quase aleatória!). Adorava ter visto um bailado neste majestoso edifício mas infelizmente não há bailados ou outros espectáculos durante Agosto. Mesmo assim segui a sugestão que a Inês me deu e fui visitar este lugar que suponho que posso chamar de uma pequena amostra de Versalhes. Ambos os edifícios tem semelhanças e características mas a ópera é em escala mais pequena. Para ser sincera está no meu Top 5 da cidade.

Esta é a ópera antiga, a nova fica na zona da Bastilha e comparando com esta não tem gracinha nenhuma. Este é um edifício majestoso com pormenores simpáticos em dourado e com os mais espectaculares compositores de todos os tempos na fachada principal, belos salões, uma sala de espectáculos que nos faz fazer uma ovação de pé só por estarmos no seu interior. É local majestoso como muita história, com tectos fabulosos e pormenores riquíssimos. O tecto da sala de espectáculos é diferente do original (podemos ver uma imitação do original no Museu do Louvre ou mesmo na Ópera Garnier) e foi pintado por Marx Chagall (que é um dos artistas favoritos da minha mãe. Confesso que neste esbelto edifício o tecto pode ser tomado como deslocado já que não tem rigorosamente nada a haver com a arquitectura do edifício mas não deixa de ser belíssimo e colorido. Pude ainda ver a biblioteca da ópera que não tem só livros como pinturas de bailarinas espalhadas pelas paredes e maquetas incríveis dos mais diversos cenários de bailados.

Pelos corredores (que quando estavam às moscas aproveitava para expressar a pequena parte de bailarina que ainda existe em mim) podemos ver os fatos dos bailarinos com a discrição de quem os usou e qual era o bailado que faziam, uns painéis com aquilo que se passava no backstage, cabelo, maquilhagem, acessórios, pinturas corporais, as provas dos fatos..! A Ópera Garnier tem uma loja incrível para os apaixonados pela arte das sapatilhas de pontas, desde candeeiros em forma de bailarinas (adorava ter trazido um comigo, podem ver a beleza deles numa das fotografias abaixo, mas não só não cabiam na mala como eram absurdamente caros, mesmo!), quer dizer era tudo absurdamente caro. Havia desde fatos de bailarinas para as meninas sonhadoras que quando forem grandes querem estar nos grandes palcos do mundo até a CDs com os mais diversos bailados. É um mundo para os apaixonados por ballet e eu ainda não desisti, eu um dia vou assistir a um bailado na Ópera Garnier.



Algo que faço sempre antes de começarem as aulas: organizar e arrumar o meu quarto a fundo.

TRAVEL GUIDE: PARIS | Conciergerie

Num edifício que lembra um palácio (ok, sejamos honestos, a maioria dos edifícios parisienses parecem palácios!) mesmo à beira do rio Sena encontramos a Conciergerie na qual entramos mesmo antes de fechar naquele feeling de ver o máximo que conseguirmos. Na realidade é onde está o Palácio da Justiça e onde esteve uma prisão agora um museu. Uma prisão que tem tal importância por ter sido onde a Marie Antoinette esteve presa antes de ser degolada durante a Revolução Francesa.

Este local debaixo do solo fica na Ile de la Cité e mostra-nos a realidade das prisões francesas da época onde os mais pobres tinham direito a uma sela com palha no chão e os mais ricos conseguiam pagar para ter uma sela individual com uma cama. Podemos observar a reconstrução da sela da Marie Antoinette e dos guardas que a vigiavam. Podemos ler os nomes das pessoas mortas durante a Revolução, ver a sala dos guardas e algumas selas, podemos observar a Sala das Pessoas de Armas (na fotografia abaixo onde o meu pai já foi a um jantar com um tema medieval, quão brutal é isto?) e ainda uma capela dedicada à mulher de Luís XIV. Fica ao lado da Sainte Chapelle e é facílimo de visitar ambas na mesma tarde. Paris e França em geral é um país riquíssimo em história e para além de visitarmos lugares emblemáticos e os monumentos habituais decidimos também compreender mais sobre esta cidade que durante toda a história da Humanidade foi palco de massacres, guerras, invasões, casamentos, revoluções. Podemos olhar para trás e rever Paris numa época completamente distinta.




TRAVEL GUIDE: LISBOA | Museu Arqueológico do Carmo

O Convento do Carmo tem registos de alguns dos acontecimentos mais marcantes da história do nosso país. É um edifício quase sem tecto que fora destruído pelo terramoto de 1755 e a praça em frente à fachada principal foi um dos palcos da Revolução de Abril. Tive oportunidade de contar estas histórias aos meus primos franceses com quem visitei este edifício e a cara de surpreendido deles foi impagável. Eu especialmente não sou maior fã de artefactos arqueológicos mas achei muito interessante compreender os utensílios, pormenores do convento, destroços encontrados após o terramoto entre muitos outros.

Podemos ver peças do Neolítico e do Paleolítico, peças de estilo manuelino, artefactos romanos e de outras civilizações antigas, túmulos, múmias (já tinha visto múmias mas nunca múmias desenfaixadas o que confesso que me deu arrepios) tudo dentro de um edifício tão valioso para a nossa nação. É um museu pequenino a céu aberto mas que mantém as incríveis estruturas iniciais. Há muitos turistas apreciar este edifício, a colecção que tem no interior e a sua arquitectura. Achei bastante interessante este museu mesmo não sendo o tipo de exposições que mais me apaixona!




TRAVEL GUIDE: PARIS | Montmartre

Montmartre é uma zona giríssima da cidade de Paris que fica na zona mais alta da metrópole e que no topo tem a famosa Basílica Sacré Coeur. Para além de ter uma vista incrível de toda a cidade tem muitos visitantes que se sentam comodamente na escadaria da basílica. É uma zona gira pelos artistas de rua e pelos desenhadores à pesca de interessados em serem retratados (que fazem os elogios mais giros para tentarem convencer as pessoa. O meu elogio foi dirigido à minha mãe "É sua filha? Bom trabalho mãe!"). Tem muitos cafés e restaurantes giros e diversificados. Podemos encontrar um relvado inclinado muito grande em frente da igreja que é perfeito para um piquenique com vista da cidade.

Podem sempre visitar a basílica mas como a minha família que já lá tinha estado e disse que não era nada de mais fomos gastar o nosso tempo na cidade brutal que é Paris noutro local que fosse mais bonito e interessante. Podem subir ao cimo da igreja que acredito que tenha uma vista belíssima. Também em Montmartre podem visitar o Moulin Rouge e o Mur des Je t'aimes (que visitamos noutro dia porque não o encontrámos logo) que tem escrito em muitas línguas amo-te. É perfeito para tirarem fotografias com a vossa cara metade. Montmartre é uma zona muito gira que merece um passeio descontraído com direito a visitas às imensas lojas de recuerdos (foi aqui que encontramos os melhores preços!). É uma parte de Paris com um glamour diferente mas ainda assim com pormenores bonitos e ruas giras para passear num modo descontraído. 


TRAVEL GUIDE: PARIS | Musée des Arts Decoratifs

Após visitar o museu do Louvre a nossa opção foi o Museu das Artes Decorativas já que era algo no qual eu tinha interesse e como o meu pai tinha ido ver outras coisas eu e a minha mãe entramos de cabeça neste museu. Este museu fica no edifício onde está instalado o museu do Louvre mas não são o mesmo museu, não têm a mesma entrada (Neste entra-se pela Rue du Rivoli quando que o Louvre tem umas quatro entradas diferentes) nem são tampouco sobre a mesma coisa. Estão no mesmo edifício mas nada mais os liga. Este museu tem exposições temporárias, exposições de moda, design, publicidade, têxteis, jóias, brinquedos, decoração entre muitos outros.

Como a exposição permanente era absurdamente cara optamos por visitar somente a exposição temporária da Barbie. Eu não ia com muita expectativa mas devo dizer que gostei imenso. A boneca intemporal em todos os formatos, feitios e fatiotas. Todos os acessórios, todas as profissões todo o marchendising (imaginam uns matraquilhos com bonecas barbie?), a árvore genealógica da família Barbie, a boneca mais famosa do mundo vestida personagens de filmes ou até celebridades (já alguém viu uma Katniss Everdeen ou um William e uma Kate versão Barbie?), os desenhos antes de fabricar as bonecas, paredes de alto a baixo cheias de roupas, os animais de estimação, a versão para boneca e a versão real de um vestido..! É tudo tão cor-de-rosa e mágico e fez-me muito querer voltar a brincar com elas. Podemos observar criações de grandes designers para a boneca e algumas fotografias do Instagram da Barbie  durante a exposição.

É muito rápido de ver, muito diferente e interessante. Esta exposição está em exibição até dia dezoito deste mês. fiquei com imensa pena por não ir às exposições permanentes (temos que deixar algo para ver numa próxima visita, verdade?). São cerca de setecentas bonecas de plástico espalhadas pelas várias salas com roupas, sapatos, malas e penteados de fazer inveja. Eu gostei mesmo muito e ter entrado para ver esta exposição temporária valeu muito! Explorei somente um pouco a exposição de jóias que era pequenina mas muito bonita já que ficava no mesmo andar que a da Barbie e não exigiam pagamento! Achei que valeu imenso a pena!


TRAVEL GUIDE: PARIS | Musée d'Orsay

Onde hoje está o museu d'Orsay em tempos esteve uma estação ferroviária. O museu mantém a estrutura e alguns traços do que um dia foi o edifício. Pelos relógios enormes e lindos que podemos ver tanto fora como dentro do edifício. Como é o museu de Paris preferido da minha mãe (e consta na lista dos museus favoritos do mundo segundo ela) não pôde de maneira alguma ficar de fora. Contém não só pintura como escultura que nos é apresentada tanto no corredor centrar como nas salas labirinticas que se encontram dos lados. Este museu pode ser explorado por zonas que podem seleccionar logo que entram no museu ao ver o mapa.

Nas últimas publicações referi que alguns sítios que visitei anteriormente (Giverny e Barbizon) iam ser úteis para compreender algumas obras que veria em museus e este foi o museu onde isto mais se revelou. Podemos ver Monet e os seus nenúfares de Giverny que pude ver ao vivo, Degas e as bailarinas (que são os meus quadros favoritos do museu), podemos ver as esculturas e pinturas de Rodin, Millet, Denis, Van Gogh, Caillebotte (visitei a propriedade deste senhor durante a viagem a França!), Cézanne, Gaudi, Manet entre muitos outros.

É neste espaço que se encontram os famosos quadros Angelus, O Circo, Os Nenúfares, o quarto e o auto retrato do Van Gogh e algumas esculturas famosas como o Pompon.  Há salas para cada gosto, desde Arte Noveau, Realismo, Naturalismo, artes decorativas, Neo Impressionismo e Impressionismo são imensas as salas a visitar e os estilos de pintura que se pode ver. Até há uma sala para as pinturas da Escola de Barbizon (que vos falei aqui!).

É um museu obrigatório para os amantes de arte e para os interessados na matéria. Tem peças incríveis daquelas que só costumamos ver nos livros e na internet. Foi uma agradável surpresa encontrar algumas obras neste edifício com um ar imponente à beira do Sena e pertinho do Louvre. Fui a meio da semana de manhã e não apanhei fila nenhuma, havia pouca gente e estava tudo calmo. O edifício é lindíssimo e não podia ficar melhor do que com uma exposição de arte que não deixa ninguém indiferente.