November'16

Novembro pode ser caracterizado como calmo, feliz mas trabalhoso. Foi neste mês que me apercebi que o tempo passa muito rápido, que as horas e os dias não param e que todos os segundos servem para sermos felizes e que não os devemos desperdiçar. Neste penúltimo mês do ano ( como assim?!) soube da data da minha viagem, paguei-a com as minhas poupanças e sonhei todos os dias com ela um bocadinho (em breve saberão mais!). Este mês a minha mãe fez anos, tive direito a sushi, fui ao lançamento do CD de uma tuna ( e foi lindo!). Cortei o cabelo, comprei um telemóvel novo e consequentemente tirei muitas fotografias. Recebi o meu diploma de aluna de mérito (e estou a trabalhar para o mesmo este ano!)  Falei muito em inglês e foi um mês de trabalho e trabalhos, testes e apresentações mas principalmente um mês de partilhar experiências, de alguma ânsia e de gargalhadas. Novembro foi de boas compras e de receitas deliciosas. Um mês de chá quentinho, aquecedores ligados e manta nos pés e de momentos felizes. 



"Esse penteado é tão tu! Tão simples e lazy mas ao mesmo tempo tão elegante e sofisticado!" Por mais elogios assim! 

Coisas Que Não Sabias Sobre Ginástica Rítmica

A rítmica é um desporto conhecido pelos exercícios brutais e pelos fatos bonitos mas a verdade é que não ganham nada com eles. Bem que podiam ir sem maquilhagem, com um coque básico e um fato básico preto dos mais baratos que continuavam a ter a mesma pontuação. Mas faz parte da magia os fatos cheios de pedras preciosas (ou não tão preciosas), com ou sem saia, com ou sem mangas, pintados à mão, feitos à medida, com calças, com alças. As opções são infinitas e muitas vezes as empresas oferecem fatos para fazerem publicidade  e há quem pague perto dos mil euros por um pedaço de pano que demora muito tempo a ser feito. Faz parte do espectáculo e apesar se pouco acessíveis é das coisas que mais me fascina neste desporto.

Em Portugal as atletas de alta competição estudam e quando têm tempo treinam. No estrangeiro as atletas treinam e quando podem estudam. 

As atletas estrangeiras (especialmente as da Europa de Leste)  têm aulas de dança, coreografia, técnica de aparelho, ballet, condição física entre outras nos seus centros de treinos.

Todas as fitas são medidas antes da competição. As atletas perdem pontos se esta tiver um comprimento menor a seis metros.

Existem competições para atletas com síndrome de Down em Espanha e estas são incríveis!

Originalmente as competições de seniores (as que passam na televisão) tinham provas dos cinco aparelhos da modalidade mas agora só fazem quatro. A corda não se via na televisão então cancelaram esse aparelho. Este continua a ser utilizado pelas ginastas do escalão júnior.

Há um  exercício que foi muito famoso durante uns tempos (inclusive, eu concretizei-o numa apresentação de grupo no meu primeiro ano de ginasta) que consistia no equilibrio num só joelho e que foi proibido pela Federação Internacional de Ginástica porque muitas atletas se lesionaram a concretizá-lo.

Existe um tipo de competição chamado Aesthetics Group Gymnastics que está inserido na rítmica que é um grupo de oito ginastas e não utilizam aparelhos. Não é modalidade olímpica e não costuma aparecer nas competições mas existe e é originária da Finlândia (que são as melhores do mundo!)

Se achavam que rítmica era somente para raparigas desenganem-se, nasceu a ginástica rítmica masculina no Japão na qual utilizam aparelho mas que misturam também alguns elementos de artística e acrobática e não façam cara de esquisitos, estes atletas são brutalmente fascinantes!

O painel de juízes divide-se em juízes de dificuldade e de execução e ainda existem juízes para verem se as atletas saem das linhas do praticável. As atletas podem ter no máximo 20 pontos.

A maioria das ginastas põe um ponto final nas suas carreiras até aos 23 anos.

Nos Jogos Olímpicos as as atletas vencem medalhas pela classificação geral e não por aparelho e por equipa como na ginástica artística.


Os meu métodos de estudo

Com um novo ciclo de ensino tive que me adaptar à exigência e deixar de estudar nas vésperas e por isso criei novos métodos de estudo que me ajudam a não me perder e a estar sempre dentro do que leccionamos. 

Rotina de estudo
Este ano comecei a estudar quase todos os dias. Só o faço nas disciplinas mais complexas e que precisam de mais trabalho. Isto ajuda-me a estar sempre a par e a não perder o fio à meada. Resumo a matéria que dei no dia e assim nunca fico com toneladas de paginas para estudar a dias antes do teste. Depois, dias antes volto a pegar nos resumo, a passá-los e a ler e reler. Não sei se é coincidência mas sou a única da minha turma que estuda todos os dias e consequentemente sou quem tem tido melhores notas.

Testes antigos
Este truque foi a minha grande salvação este ano. Felizmente tenho amigos de anos superiores e amigas minhas têm irmãos que já passaram pelos nossos professores e que nos fizeram o favor de emprestar os testes antigos. Isto dá muito jeito sobretudo nas primeiras avaliações para conhecer mos os tipos de perguntas de cada tipo de professor e para treinar mos em algo mais parecido ao nosso. Podem não ser iguais mas é um bom treino e felizmente já apanhei perguntas em teste que treinei em casa de testes antigos, que sorte!

Guardar materiais
Lembrei me disto no ano passado mas depois descobri que não era a única. Para o exame de português do 9ºano eu guardei todos os resumos que fiz nesse ano para ser mais fácil de estudar para o exame. Agora estou a guardar os powerpoints em pastas, fichas, resumos, testes e cadernos para os próximos exames para me facilitar o estudo. Resumos já estão feitos é só voltar a rever e a exercitar.

Conforto é a chave
Não consigo estudar com roupa da rua e por isso quando estudo faço-o com roupa de andar em casa, de cabelo atado, com música clássica a tocar e de chá na secretária. Organizo o meu espaço e certifico-me que tenho boa iluminação.

Partilha
Este é o maior propósito dos grupos de turma: a partilha. seja de resumos, apontamentos, testes passados, dúvidas e questões. Sempre que tenho uma dúvida interrogo os meus colegas e amigos esta o que me faz ir sempre mais confiante naquilo que sei para os testes.




Daqui

Esta foi a minha compra favorita dos últimos tempos. Pressinto que vamos ser muito felizes juntas!

[a cor é muito mais bonita ao vivo, trust me]

RECIPE | A Pavlova da Nigella

Como sabem sou espectadora assídua do MasterChef Australia, não perco um episódio e não falho uma temporada. Há uns tempos não ligava muito às masterclasses (onde aprendem com os jurados e com chefes convidados a confeccionar pratos incríveis) mas cada vez mais lhes dou atenção, especialmente na parte das sobremesas! E numa das últimas masterclasses eu não deixei de todo escapar a receita da pavlova da Nigella que se diz que é um doce tipicamente natalício na Austrália. Vamos salientar que é um prato leve e fresco, adequado para a estação que se faz sentir no Natal lá. Para aproveitar os últimos raios de sol quentinhos eu decidi experimentar. Aqui fica a receita:

Lemon Curd: juntar 150g de açúcar em pó com dois ovos inteiros e duas gemas numa panela ao lume, mexer e depois juntar 100g de manteiga amolecida e o sumo e casca ralada de dois limões. Coloquem ao lume até engrossar e ficar com uma consistência "pegajosa" e deixar arrefecer. Se tiverem algum electrodoméstico que faz maravilhas (por exemplo a bimby ou a yammi) há receitas de Lemon Curd que eu já fiz duzentas vezes. Depois é deixar de parte e por no frio após arrefecer.

Pavlova: Antes de tudo, pré aquecer o forno a 180 graus. bater 6 claras com 375 g de açúcar em pó até ficar merengue. Depois juntar duas colheres de chá e meia de amido de milho, raspa de um limão e envolver tudo muito bem. Colocar num tabuleiro com papel vegetal a mistura e alisar o topo. Colocar a base da pavlova no forno durante uma hora e baixar a temperatura para 130 graus. Quando o tempo se esgotar, retirar do forno e deixar arrefecer. À parte disto, bati um pacote de natas para a decoração.

depois de estar tudo frio passamos à construção, que tanto pode ser super messy como divertida  (e saborosa!). Em cima da base da pavlova colocamos o Lemon curd e em cima as natas batidas, no topo podemos variar, a Nigella utilizou amêndoas tostadas mas como não tinha esse ingrediente optei por ananás, acho que qualquer fruta há-de servir! E aí está. A minha pavlova deixou de ficar crocante com o tempo talvez por ter tanto creme e tanto ingrediente em cima e por isso recomendo que não montem logo, façam no quando forem servir para que o estaladiço não se perca. E é isto, espero que gostem e que se deliciem tal como eu fiz com a minha. Não tem um sabor extraordinário mas é muito agradável e fresco!